Roche aceita produzir Tamiflu com outros grupos farmacêuticos
O grupo farmacêutico suíço Roche aceitou hoje acordar a emissão de licenças secundárias para que o Tamiflu, um dos únicos antivirais com alguma eficácia no combate à gripe das aves, possa ser produzido por outros fabricantes de medicamentos. Na próxima semana, o grupo deverá já reunir-se com quatro farmacêuticos, todos fabricantes de genéricos, no sentido de aumentar a produção e reservas do fármaco. A Roche tem os direitos sobre a patente do Tamiflu.
De acordo com o senador norte-americano Charles Schumer, que falava aos jornalistas no final de uma reunião com George Abercrombie, o chefe executivo da Roche North American Pharmaceuticals, o grupo farmacêutico “aceitou partilhar a sua tecnologia e os direitos de fabrico desse medicamento com outras sociedade preparadas para ajudar” na prevenção da doença. Para já, a Roche deverá reunir-se com a Teva Pharmaceutical Industries Ltd. (Israel), Barr Pharmaceuticals Inc. (EUA), Mylan Laboratories Inc. (EUA) e Ranbaxy Laboratories Ltd (Índia) para averiguar as suas capacidades para a produção do medicamento.Schumer explicou que a Roche “aceitou encontrar-se com essas empresas o mais rapidamente possível, o mais tardar na próxima semana, e reunir-se também com outras empresas que possam estar igualmente interessadas na produção de Tamiflu”. O grupo farmacêutico aceita emitir licenças secundárias para a produção do medicamento a qualquer empresa que possa fabricá-lo em quantidades suficientes.Tamiflu, conhecido genericamente como osteltamivir, é considerado um dos antivirais mais eficazes contra o H5N1, a estirpe do vírus da gripe das aves mais perigoso, já que sofre mutações com grande rapidez e tem propensão para adquirir genes de outros vírus que infectam outras espécies animais, daí a capacidade de infectar o ser humano.O Tamiflu é o anti-viral mais eficaz para combater a gripe aviária e os governos europeus estão na corrida para reforçar os seus "stocks" no caso de uma epidemia, temendo a mutação do vírus, combinada com a gripe comum, que permita o contágio entre seres humanos e gere uma pandemia à escala europeia.Cerca de 40 países, segundo a Roche, fizeram encomendas de Tamiflu. O medicamento é muito popular no Japão e tem-se mostrado eficaz face às mutações do vírus.
De acordo com o senador norte-americano Charles Schumer, que falava aos jornalistas no final de uma reunião com George Abercrombie, o chefe executivo da Roche North American Pharmaceuticals, o grupo farmacêutico “aceitou partilhar a sua tecnologia e os direitos de fabrico desse medicamento com outras sociedade preparadas para ajudar” na prevenção da doença. Para já, a Roche deverá reunir-se com a Teva Pharmaceutical Industries Ltd. (Israel), Barr Pharmaceuticals Inc. (EUA), Mylan Laboratories Inc. (EUA) e Ranbaxy Laboratories Ltd (Índia) para averiguar as suas capacidades para a produção do medicamento.Schumer explicou que a Roche “aceitou encontrar-se com essas empresas o mais rapidamente possível, o mais tardar na próxima semana, e reunir-se também com outras empresas que possam estar igualmente interessadas na produção de Tamiflu”. O grupo farmacêutico aceita emitir licenças secundárias para a produção do medicamento a qualquer empresa que possa fabricá-lo em quantidades suficientes.Tamiflu, conhecido genericamente como osteltamivir, é considerado um dos antivirais mais eficazes contra o H5N1, a estirpe do vírus da gripe das aves mais perigoso, já que sofre mutações com grande rapidez e tem propensão para adquirir genes de outros vírus que infectam outras espécies animais, daí a capacidade de infectar o ser humano.O Tamiflu é o anti-viral mais eficaz para combater a gripe aviária e os governos europeus estão na corrida para reforçar os seus "stocks" no caso de uma epidemia, temendo a mutação do vírus, combinada com a gripe comum, que permita o contágio entre seres humanos e gere uma pandemia à escala europeia.Cerca de 40 países, segundo a Roche, fizeram encomendas de Tamiflu. O medicamento é muito popular no Japão e tem-se mostrado eficaz face às mutações do vírus.
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