Roche sem antivirais para entregar às farmácias
Depois de os portugueses terem esgotado nas farmácias o medicamento antiviral indicado para tratar da gripe das aves, os próprios armazenistas dizem não ter mais remédios para distribuir. O laboratório Roche, que fabrica o oseltamivir, recusa por agora adiantar uma data sobre novas entregas.
A inexistência do antiviral Tamiflu para responder aos pedidos das farmácias foi comunicada por uma distribuidora de medicamentos àqueles que abastece. Segundo a agência Lusa, uma informação da distribuidora alerta as farmácias de que "não existe de momento qualquer previsão de data de entrega [do produto], para o mercado nacional".
Contactado pelo PÚBLICO, João Pereira, porta-voz do laboratório fabricante (a Roche), garante que o medicamento voltará às prateleiras das farmácias mas recusou "adiantar, para já, uma data para o reabastecimento".
O antiviral, destinado ao tratamento da gripe vulgar, está no mercado nacional desde 2003, mas tinha até agora vendas residuais. Segundo o PÚBLICO apurou junto de outra fonte da indústria, o "Tamilflu, que é um antiviral sazonal, deveria vender cerca de quatro mil embalagens por ano".
Tudo mudou com o alastrar da gripe aviária e com os receios de que o vírus possa sofrer mutações passando a ser transmitido de homem para homem, originando uma pandemia de gripe. A Organização Mundial da Saúde elegeu o oseltamivir como um dos medicamentos eficazes no tratamento das pessoas infectadas com o H5N1, a estirpe da gripe das aves que se transmite ao homem.
A corrida às farmácias fez esgotar os stocks do produto não só em Portugal, mas também em países como a vizinha Espanha.
Um número crescente de países está a fazer reservas do medicamento, cujo processo de fabrico é demorado e ao qual a Roche não está a conseguir dar resposta. Neste momento o laboratório já aumentou a produção e admitiu, na semana passada, estar a negociar com quatro laboratórios de genéricos para conseguir responder às encomendas de mais de 40 países, incluindo Portugal.
A encomenda do medicamento feita pelo Governo português só estará concluída em 2006. Neste momento, as autoridades sanitárias nacionais têm apenas 1100 doses disponíveis, que se destinam ao tratamento de grupos de risco. Os 2,5 milhões de doses encomendadas para tratar a população em geral apenas deverão chegar em meados do próximo ano.
A inexistência do antiviral Tamiflu para responder aos pedidos das farmácias foi comunicada por uma distribuidora de medicamentos àqueles que abastece. Segundo a agência Lusa, uma informação da distribuidora alerta as farmácias de que "não existe de momento qualquer previsão de data de entrega [do produto], para o mercado nacional".
Contactado pelo PÚBLICO, João Pereira, porta-voz do laboratório fabricante (a Roche), garante que o medicamento voltará às prateleiras das farmácias mas recusou "adiantar, para já, uma data para o reabastecimento".
O antiviral, destinado ao tratamento da gripe vulgar, está no mercado nacional desde 2003, mas tinha até agora vendas residuais. Segundo o PÚBLICO apurou junto de outra fonte da indústria, o "Tamilflu, que é um antiviral sazonal, deveria vender cerca de quatro mil embalagens por ano".
Tudo mudou com o alastrar da gripe aviária e com os receios de que o vírus possa sofrer mutações passando a ser transmitido de homem para homem, originando uma pandemia de gripe. A Organização Mundial da Saúde elegeu o oseltamivir como um dos medicamentos eficazes no tratamento das pessoas infectadas com o H5N1, a estirpe da gripe das aves que se transmite ao homem.
A corrida às farmácias fez esgotar os stocks do produto não só em Portugal, mas também em países como a vizinha Espanha.
Um número crescente de países está a fazer reservas do medicamento, cujo processo de fabrico é demorado e ao qual a Roche não está a conseguir dar resposta. Neste momento o laboratório já aumentou a produção e admitiu, na semana passada, estar a negociar com quatro laboratórios de genéricos para conseguir responder às encomendas de mais de 40 países, incluindo Portugal.
A encomenda do medicamento feita pelo Governo português só estará concluída em 2006. Neste momento, as autoridades sanitárias nacionais têm apenas 1100 doses disponíveis, que se destinam ao tratamento de grupos de risco. Os 2,5 milhões de doses encomendadas para tratar a população em geral apenas deverão chegar em meados do próximo ano.
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