Gripe das aves: secretário de Estado diz que não há motivo para pânico
O secretário de estado dos Assuntos Europeus considera que "não há razão para entrar em pânico" devido à gripe das aves porque estão a ser tomadas todas as medidas para minimizar os riscos deste surto.
"Não há razão para entrar em pânico porque o facto de se afirmar clara e transparentemente que esse risco existe é o reflexo que se estão a tomar todas as precauções para o minimizar", disse Fernando Neves no Luxemburgo, à entrada de uma reunião extraordinária dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE).O vírus da gripe das aves entrou ontem no espaço da União Europeia, com a confirmação de um caso na Grécia, depois de análises feitas a perus da ilha de Hios, no sudeste do país, próximo da costa da Turquia.A situação da propagação da gripe das aves na Europa e as difíceis negociações de liberalização do comércio internacional vão dominar a reunião dos chefes da diplomacia europeia.O encontro foi marcado a pedido da França, inicialmente para tratar apenas das negociações na Organização Mundial do Comércio, mas o aumento da preocupação com a chegada da gripe das aves à Europa levou a uma alteração da agenda.Haverá "a tentativa de trocar informações, coordenar as acções para potenciar ao máximo a eficácia das medidas que se vão tomar" nos 25 Estados-membros, explicou o secretário de Estado.O governo português já accionou um "plano veterinário, que foi activado de urgência, para tentar controlar a situação", acrescentou.A Comissão Europeia irá explicar as medidas tomadas para contrariar a propagação da gripe das aves e os ministros dos Negócios Estrangeiros delinear os próximos passos a dar.A União Europeia já tomou uma série de medidas, sem esperar pela reunião de terça-feira dos ministros dos Negócios Estrangeiros nem pela dos ministros da Saúde, quinta e sexta-feira no Reino Unido.A Comissão Europeia proibiu na semana passada as importações de aves vivas e produtos preparados a partir da carne destas provenientes da Turquia (10 de Outubro) e da Roménia (13 de Outubro). As medidas de prevenção foram reforçadas sexta-feira passada para se reduzir o risco de contágio em aviários por aves migratórias.Fernando Neves afirma que continua a comer carne de aves e está convencido ainda não ter chegado o momento de enveredar por medidas "tão radicais" como essa.Na delegação portuguesa também se encontra o secretário de estado do Desenvolvimento Rural e Florestas, Rui Nobre Gonçalves (Lusa)
"Não há razão para entrar em pânico porque o facto de se afirmar clara e transparentemente que esse risco existe é o reflexo que se estão a tomar todas as precauções para o minimizar", disse Fernando Neves no Luxemburgo, à entrada de uma reunião extraordinária dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE).O vírus da gripe das aves entrou ontem no espaço da União Europeia, com a confirmação de um caso na Grécia, depois de análises feitas a perus da ilha de Hios, no sudeste do país, próximo da costa da Turquia.A situação da propagação da gripe das aves na Europa e as difíceis negociações de liberalização do comércio internacional vão dominar a reunião dos chefes da diplomacia europeia.O encontro foi marcado a pedido da França, inicialmente para tratar apenas das negociações na Organização Mundial do Comércio, mas o aumento da preocupação com a chegada da gripe das aves à Europa levou a uma alteração da agenda.Haverá "a tentativa de trocar informações, coordenar as acções para potenciar ao máximo a eficácia das medidas que se vão tomar" nos 25 Estados-membros, explicou o secretário de Estado.O governo português já accionou um "plano veterinário, que foi activado de urgência, para tentar controlar a situação", acrescentou.A Comissão Europeia irá explicar as medidas tomadas para contrariar a propagação da gripe das aves e os ministros dos Negócios Estrangeiros delinear os próximos passos a dar.A União Europeia já tomou uma série de medidas, sem esperar pela reunião de terça-feira dos ministros dos Negócios Estrangeiros nem pela dos ministros da Saúde, quinta e sexta-feira no Reino Unido.A Comissão Europeia proibiu na semana passada as importações de aves vivas e produtos preparados a partir da carne destas provenientes da Turquia (10 de Outubro) e da Roménia (13 de Outubro). As medidas de prevenção foram reforçadas sexta-feira passada para se reduzir o risco de contágio em aviários por aves migratórias.Fernando Neves afirma que continua a comer carne de aves e está convencido ainda não ter chegado o momento de enveredar por medidas "tão radicais" como essa.Na delegação portuguesa também se encontra o secretário de estado do Desenvolvimento Rural e Florestas, Rui Nobre Gonçalves (Lusa)
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