Itália exige pedido público de desculpas
Tod esclareceu que as importações estavam banidas de áreas com a estirpe da gripe das aves de alta patogenicidade. A União Europeia produz 11 milhões de toneladas de carne de aves por ano e exporta um milhão destas. Numa actualização das recomendações, o director científico da EFSA veio desdramatizar o comunicado, reforçando não haver provas de que a gripe das aves possa ser transmitida por aves ou ovos. O Governo italiano considerou mesmo o documento alarmista. Numa carta ao director da EFSA, Geoffrey Podger, o ministro da Saúde, Francesco Storace, exigiu "uma mensagem pública de desculpas pelo alerta injustificado gerado junto dos consumidores, os danos sofridos pelos produtores e ataque à credibilidade das instituições" de controlo, cita a AFP. A União Avícola Italiana (Una), que representa os criadores, pediu a demissão do director científico da EFSA. "As recomendações e o desmentido parcial da EFSA aumentam a psicose em torno de produtos que não são nocivos", declarou o presidente da Una, Aldo Muraro. As 60 pessoas que morreram na Ásia desde 2003 devido ao vírus H5N1 terão sido contagiadas directamente com aves - no abate, depenagem e a preparação para serem cozinhadas - e não pela sua ingestão.
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