terça-feira, dezembro 20, 2005

Roménia confirma novos focos de gripe das aves

A Roménia confirmou ontem casos de gripe das aves em cinco aldeias próximas do delta do rio Danúbio. As autoridades do país avisaram que os bandos de aves migratórias podem transportar o vírus até à vizinha Bulgária, relatam as agências.A estirpe do vírus da gripe das aves que se concluiu ser das mais perigosas para a saúde humana, a H5N1, foi detectada num total de nove povoações da Roménia, na zona este do país. Os últimos casos foram confirmados num laboratório britânico.As autoridades veterinárias romenas reforçaram ontem as medidas de contenção da infecção, uma vez que estes focos da doença foram descobertos a apenas uma centena de quilómetros da capital do país, Bucareste. "Há bandos de aves migratórias a dirigirem-se para a parte norte da Bulgária", disse o ministro da Agricultura, Gheorghe Flutur. "Já enviamos uma notificação para a embaixada da Bulgária". A Bulgária já intensificou a vigilância nas criações avícolas e está a monitorizar as aves selvagens próximas de lagos, já tendo proibido as importações de aves de países afectados como a Roménia e a Ucrânia.Os ministros da Agricultura da Alemanha, Ucrânia, Bulgária e Moldávia deverão encontrar-se em Bucareste, no início de Fevereiro, para discutir formas de combater a doença.O delta do Danúbio é a zona com maior número de lagos da Europa e faz parte da maior rota de migração de aves selvagens.O H5N1 foi descoberto em aves em partes da Ásia, onde já foi responsável pela morte de 71 pessoas desde 2003. Nesta região do globo o problema está longe de estar controlado e ontem a China deu conta de mais um caso de gripe humana com origem na estirpe da gripe das aves mais patogénica. Trata-se do sexto caso humano, diagnosticado num homem de 35 anos, originário da província de Jiangxi (este). Mais ao início do dia de ontem, o Ministério chinês da Agricultura tinha anunciado um novo foco de gripe das aves nesta mesma província, depois de duas semanas sem registos de novas situações. Ao todo, foram detectados 31 focos de gripe das aves, a maioria deles nas últimas seis semanas.São já vários os peritos mundiais que avisaram que, se o vírus sofrer uma mutação que permita a transmissão entre humanos, poderá ter lugar uma pandemia de gripe que pode matar milhões de pessoas em todo o mundo.

La UE alerta de la falta de coordinación de los países ante una pandemia de gripe aviar

Los países de la UE deben reforzar la comunicación entre ellos, con la Comisión de Sanidad y con los ciudadanos si quieren hacer frente a una posible pandemia de gripe de origen aviar en humanos. Ésta es una de las conclusiones del simulacro realizado los pasados 24 y 25 de noviembre, según expuso a los ministros de Sanidad de los Veinticinco el comisario europeo, Markos Kiprianú. En la reunión también se rechazó crear un fondo europeo de antivirales para combatir la pandemia, afirmó la ministra española de Sanidad, Elena Salgado.
Durante el simulacro se comprobaron los planes nacionales para hacer frente a una pandemia y la manera en que los peligros eran transmitidos a las autoridades. Esta pandemia sólo se produciría si el virus de la gripe aviar mutara y se convirtiera en transmisible entre humanos, insistió la ministra ayer en Bruselas. El comisario apuntó el hecho de que "la presión mediática durante un simulacro" era mucho menor que la que se daría si apareciera una pandemia en Europa, por lo que hacía falta mejorar la calidad de la información que se facilitaba, tanto a otros organismos oficiales (Comisión Europea, Organización Mundial de la Salud, ministerios de Sanidad) como a la prensa.
El resultado detallado de las conclusiones de la prueba no se dará hasta febrero de 2006, por lo que los datos aportados hasta ahora son provisionales, según fuentes de la Comisión. Tanto Kiprianú como Salgado y otros miembros se negaron a indicar qué países estaban peor preparados para hacer frente a un agravamiento de la situación.
"Hay tres situaciones: la actual, con una epidemia de gripe aviar que afecta a los pájaros y que ha llevado al sacrificio de 150 millones de aves", explicó la ministra. "Otra cosa es la gripe estacional", que afecta a miles de personas; y "una tercera", que se produzca una pandemia de gripe, y que podrá suceder bien a partir de una mutación del actual virus H5N1 que infecta a las aves o de otro, añadió Salgado.
Para mejorar la respuesta ante este último caso, si se diera, la representación española en la Comisión, encabezada por Salgado, y a la que acompañó el consejero de Salud de Asturias, Rafael Sariego, sugirió que los casos humanos de gripe de origen aviar se traten como otras enfermedades infecciosas de declaración obligatoria, según el Reglamento Internacional Sanitario, que se aprobó en mayo y que no deberá entrar en vigor hasta dentro de dos años. Con ello "los esfuerzos de coordinación serían más fáciles", señaló la ministra. Hasta ahora, las enfermedades de cuya aparición debe informarse a la Comisión Europea son la viruela, la peste, la fiebre amarilla y el cólera, dijo Salgado.
La ministra se mostró optimista en que la coordinación mejorará ahora que ya está en funcionamiento el Centro Europeo de Control y Prevención de Enfermedades (ECDC por sus siglas en inglés). Esta organización se creó en mayo y tiene su sede en Estocolmo, donde comparte instalaciones con la prestigiosa el prestigioso Instituto Karolinska. Su labor es más de coordinación de investigaciones y evaluación de riesgos, explicó su portavoz. El representante del centro europeo recordó que "el riesgo de la gripe aviar para los ciudadanos de la UE es prácticamente cero". Los ministros hablaron de nuevo sobre los antivirales, y de si existía una cantidad mínima recomendada para cada país. Estos medicamentos "no son una panacea", y hay que evitar caer en una "carrera" sobre quién tiene más que "carece de sentido", insistió Kiprianú.También Salgado recordó que aunque hace mes y medio el propio comisario dijo que lo aconsejable era disponer de medicación para tratar al 25% de la población (lo que en España querría decir más de 10 millones de dosis, de los que la industria ha entregado menos de 500.000), luego Kiprianú rectificó y dijo que no había "un mínimo recomendado". Pero el debate no quedó ahí cerrado. El jueves, el jefe de Gabinete del Kiprianú, Margaritis Schinas, insistió en que la OMS les había transmitió "oralmente" esa recomendación. Ante el revuelo creado por las declaraciones de Kiprianú, que dejaban cortas las previsiones de la mayoría de los Gobiernos, la OMS se había negado a ratificar esa declaración. El problema para establecer una reserva europea centralizada de antivirales es que algunos países se niegan a poner en común medicación antes de tener cubiertas sus necesidades. Según Salgado, los pedidos de los países no podrán ser atendidos por los fabricantes hasta 2007. Sobre la vacuna, pidió una "acción coordinada desde ya" entre las autoridades y los posibles fabricantes.

Há um novo possível vírus pandémico da gripe e não há tempo para fechar os olhos

É preocupante que poucos países estejam preparados para uma eventual pandemia de gripe, porque todos correrão o mesmo risco. O director do programa de gripe da Organização Mundial de Saúde não tem dúvidas: "O vírus vai tornar-se global em três a cinco meses." Por Catarina Gomes O director do programa de gripe da Organização Mundial de Saúde (OMS), Klaus Stohr, rejeita acusações de estar a ser criado alarme social em torno de uma eventual pandemia de gripe humana com origem aviária. Entrevistado durante uma recente passagem por Lisboa, é categórico quando diz que "não há tempo para fechar os olhos". Reclama dos diversos governos acção urgente e planos de contingência efectivos. Diz ainda que a corrida dos cidadãos às farmácias é desnecessária.PÚBLICO - A Organização Mundial de Saúde foi acusada pela Organização Mundial de Saúde Animal de gerir mal a crise da gripe das aves, causando alarmismo desnecessário. Como responde a esta crítica?KLAUS STOHR - Não acredito que estejamos a ser demasiado dramáticos. A urgência que pomos nas nossas mensagens assenta em evidência científica. Em cada século há três ou quatro pandemias de gripe. Houve uma grande há cerca de 100 anos e morreram entre 40 a 50 milhões de pessoas, quando tínhamos um terço da população actual. Há um novo possível vírus pandémico da gripe em circulação na Ásia e não há tempo para complacência, não há tempo para fechar os olhos. É nossa obrigação acordar o mundo para a possibilidade de uma nova pandemia. Mas têm circulado versões diferentes de possíveis números de mortes em caso de pandemia. O coordenador das Nações Unidas para a área da gripe, David Nabarro, falou em 150 milhões de mortes, o senhor refere dois a sete milhões... David Nabarro não é da OMS, é das Nações Unidas. A OMS tem sido muito consistente: se for uma pandemia moderada, teremos dois a sete milhões de mortes, até 28 milhões de pessoas hospitalizadas e centenas de milhões que ficarão doentes. Acreditamos que estes números são suficientemente preocupantes para levar os governos a investir na preparação. Todos os cenários acima de uma pandemia moderada são possíveis.Estão a tentar alertar governos mas a vossa mensagem também chega ao cidadão comum, que nalguns países corre às farmácias para comprar antivirais ou vacinas para a gripe sazonal.Nas circunstâncias actuais - em que existe risco pandémico mas não há pandemia - há poucas razões para o indivíduo ir à farmácia comprar Tamiflu (antiviral) ou outras drogas. É desnecessário porque não sabemos que grupo etário vai ser afectado: se for um vírus como o de 1918, as pessoas mais afectadas terão entre 25 e 45 anos; podem ser os idosos... O armazenamento de antivirais por parte dos governos é a melhor forma de assegurar que a quantidade limitada de drogas vai estar disponível para os mais afectados.A Agência Europeia para a Segurança Alimentar lançou um alerta sobre o risco de comer ovos crus. Qual é a mensagem da OMS em relação à ingestão de carne de aves e seus derivados?A doença é animal e apenas foi detectada em três pequenas áreas delimitadas em países da Europa oriental, na Roménia, Croácia e Turquia. Não há uma única galinha doente em Portugal, Espanha ou em países comunitários, por isso os ovos também deverão estar em boas condições. Toda a gente pode continuar a apreciar galinha, pato, peru. É uma doença animal, morreram 150 milhões de galinhas.Morreram mais de 60 pessoas na Ásia...Centenas de milhares de pessoas foram expostas e o vírus é de difícil transmissão para humanos. É uma doença animal com potencial para se tornar numa doença humana.Quando é que isso pode acontecer?Muitas pessoas têm seguros de vida, seguros automóvel, seguros contra fogo. É como perguntar quando será o próximo fogo na sua casa. Ninguém sabe, mas tem-se seguro. Apenas cerca de 50 em 220 países têm planos de contingência para uma pandemia de gripe. Este número é insuficiente...Existem no mundo 250 países e territórios, menos de 50 têm planos de contingência publicados. Há mais de 100 países que reportam tê-los, mas os que dispõem de alguma coisa de tangível são menos de 50.A maior parte dos países com planos de contingência são desenvolvidos.Ainda não vi um plano de contingência publicado de um país em desenvolvimento, incluindo na Ásia.Isso é preocupante, uma vez que é provável que a pandemia tenha origem na Ásia.Que tenha origem na Ásia, nos Estados Unidos ou na América do Sul não tem importância - o vírus vai tornar-se global em três a cinco meses. O que é preocupante é que tão poucos países estejam preparados, porque todos correrão o mesmo risco de ser afectados por um vírus pandémico global. Mas não nos podemos esquecer que dois terços da população mundial vive na Ásia: só a China e a Índia perfazem 2,5 mil milhões de pessoas e o seu grau de preparação de risco pandémico está longe de ser ideal.Há lições a tirar da crise da pneumonia atípica vivida em 2003? O Governo chinês ocultou dados e isso fez parte do problema.A China aprendeu muito durante o período da pneumonia atípica. Hoje existe uma colaboração muito próxima e transparente com as autoridades chinesas, mas é um país muito grande, com mais de 30 províncias, muitas com uma população maior que a França ou Itália. O importante é que cada caso suspeito seja investigado muito depressa. E este processo melhorou muito, não só na China mas também no Camboja, na Indonésia e no Vietname.A capacidade de produção da futura vacina contra um eventual vírus pandémico da gripe é muito limitada. Devem os vários Estados começar a produzir vacinas? Talvez a pergunta a colocar seja: "O que é que o mundo e os governos podem fazer para encurtar o período de tempo entre a disponibilização da vacina para o vírus pandémico e a procura?" A procura seria de quase 6,4 mil milhões de doses em três meses, porque é este o período que o vírus pandémico levará para chegar a todos os continentes, não a todos os países. A estimativa actual é a de que serão precisos oito meses para produzir 900 milhões de doses de vacina pandémica, mas estes oito meses são desde o início da produção até estas doses estarem concluídas. Não haverá vacinas para todo o mundo e mesmo nos países mais desenvolvidos nem toda a gente terá acesso a ela.Como se resolve este problema?A produção de vacina obedece às forças do mercado. Uma forma de aumentar a capacidade de produção seria aumentar o uso do número de vacinas para a gripe sazonal. E uma forma muito inteligente de aumentar a disponibilização de vacinas é desenvolver as chamadas vacinas inteligentes.O que são vacinas inteligentes?São as que fazem melhor uso do número limitado de antigénios. Pode produzir-se certa quantidade de líquido de vírus e tentar diluí-lo e ter o mesmo efeito, podendo vacinar-se três pessoas e não apenas uma. É isto que a Organização Mundial de Saúde tem aconselhado aos laboratórios. Há vários que desenvolveram estas vacinas inteligentes mas nenhum terminou a fase de ensaios clínicos. É tudo um pouco remoto. A realidade é que haverá poucas vacinas para o mundo.

Estados Unidos simulam pandemia de gripe das aves

A Casa Branca procedeu ontem, na ausência do presidente norte-americano, George W. Bush, a um exercício de simulação de quatro horas para avaliar o estado de preparação da administração norte-americana para uma eventual pandemia de gripe das aves."Devo sublinhar que não existem actualmente provas de que uma pandemia de gripe esteja iminente no país", disse Frances Townsend, uma responsável do departamento da segurança interna, no final do exercício. "Estamos bastante prevenidos mas chegou a altura de nos prepararmos para uma eventual pandemia", acrescentou.O exercício de simulação, realizado sob a alçada do departamento da segurança interna, decorreu à porta fechada. Frances Townsend explicou que o objectivo era preparar melhor as autoridades federais para enfrentar uma pandemia de gripe aviária e escusou-se a fornecer pormenores sobre o exercício em si mesmo.O secretário da Saúde norte-americano, Mike Leavitt, garantiu, por seu lado, que se tratou precisamente da preparação para uma eventual pandemia, para que não surja o pânico.

Tudo o que podemos fazer é reduzir o número dos que morrem e adoecem

A escassez de vacinas obriga a que seja preciso decidir quem vai ter prioridade na vacinação. Qual deverá ser a estratégia?A primeira decisão a tomar é se se quer vacinas. Em Portugal encomendaram-se antivirais para 25 por cento da população, mas não foi tomada ainda uma decisão sobre a aquisição antecipada de vacinas. Como muitos outros países, pode começar-se a pensar em ter acesso à vacina contactando quem vai produzi-las.A segunda opção é desenvolver a sua própria produção de vacinas. Podem os governos pagá-la? É possível manter um laboratório que só existe à espera que surja uma nova pandemia? Estas opções têm de ser exploradas pelos governos. Só depois de ter uma vacina é que se pode decidir a quem administrá-la.Mas nos antivirais os governos estão a escolher os grupos prioritários.São 47 os países que encomendaram antivirais, em diferentes quantidades. Cerca de dez por cento destes países vão ter antivirais suficientes para cobrir 20 por cento da sua população, mas muitos não os receberão antes de 2006 e 2007. A realidade agora é que, mesmo juntando globalmente todos os stocks nacionais, conseguiremos cobrir que percentagem da população? Adivinhe...Cinco por cento?Dois por cento, menos de dois por cento.Não são boas notícias...Mas é a realidade. Temos de avaliar o nosso grau de preparação de acordo com as provas que temos.Face à escassez de antivirais e vacinas, o que significa então estar preparado para uma pandemia de gripe?Mais governos devem investir em planos de contingência. Os países devem certificar-se de que os hospitais estão operacionais, assegurarem que há antibióticos disponíveis, identificarem escolas que podem ser transformadas em hospitais, decidirem o recrutamento de enfermeiros reformados e de pessoal paramédico.Mesmo que estas medidas de preparação estejam a ser acauteladas, se a pandemia começasse nos próximos seis meses qual seria o cenário previsível?Mesmo com o melhor grau de preparação haverá sempre pessoas que vão adoecer e que vão morrer. Tudo aquilo que podemos fazer é reduzir o número de pessoas que morrem e adoecem. Preparação para uma pandemia é a minimização de danos e não prevenção. E Portugal está preparado?Nenhum país no mundo está preparado, mas se olharmos para os países que têm planos de contingência e medidas em curso, países que como Portugal encomendaram antivirais para 25 por cento da população estão no grupo dos mais bem preparados. Assim como países com planos de contingência e que - muito importante - já trataram de transformá-los em acções nacionais concretas

Gripe das aves: Ucrânia confirma presença do vírus H5N1

O ministro ucraniano da Política Agrícola, Olexandre Baranivski, avançou hoje que foi confirmada a presença do vírus H5N1, transmissível ao homem, nas amostras recolhidas na Crimeia, no sul do país. A suspeita da presença do vírus na Ucrânia tinha sido anunciada na véspera pelo ministério que citava ainda resultados preliminares das análises realizadas na Rússia. A gripe das aves foi descoberta até aqui em nove localidades da península ucraniana da Crimeia, banhada pelo Mar Negro.Em oito das localidades da península, entre elas a cidade de Simféropol (centro), foi registada a morte de um grande número de aves domésticas mas o diagnóstico de gripe das aves não foi ainda confirmado oficialmente, segundo um comunicado do Ministério da Política Agrícola. Até agora, os focos de gripe das aves estavam concentrados no nordeste da Crimeia.Os resultados definitivos das análises realizadas na Ucrânia e as enviadas para o Reino Unido e Itália às amostras recolhidas na Crimeia são esperados nos próximos dias.O Presidente Victor Iuchtchenko declarou o estado de emergência nos distritos da Crimeia atingidos pela doença. As localidades onde a presença da gripe das aves foi confirmada foram colocadas sobre quarentena, tendo as autoridades já abatido mais de 35 mil aves.

Tailândia: gripe das aves faz a 14ª vítima mortal

A Tailândia contabilizou hoje o seu 14º caso mortal de gripe das aves em seres humanos. Um rapaz de cinco anos de idade morreu vítima da doença num hospital do distrito de Ongkharak, na província central de Nakhon Nayok. A criança morreu na quarta-feira e os resultados dos testes, revelados hoje, confirmaram que o menino estava infectado com o vírus H5N1, a estirpe mais perigosa da gripe das aves