Novas regras de vigilância da Gripe das Aves
Os peritos veterinários da União Europeia (UE) definiram hoje novas orientações no controlo das aves migratórias e identificaram as 15 espécies com maior risco de contrair e propagar a gripe das aves.
Os 25 países da UE já tinham acordado no mês passado um reforço da vigilância das aves migratórias consideradas como mais perigosas para a transmissão do vírus H5N1, que afecta os seres humanos.
Hoje, os peritos e a Comissão Europeia definiram as orientações de segurança que visam identificar as aves de maior risco, baseando-se na origem, plano migratório, quantidade de animais na UE e probabilidade de entrarem em contacto com aves domésticas.
Estas medidas vão ser postas em prática até Janeiro de 2006, para evitar a propagação à Europa de uma doença que já provocou 61 mortos na Ásia desde 2003.
As orientações prendem-se ainda com a identificação dos locais de risco onde as aves podem misturar-se, especialmente os galinheiros e zonas situadas ao longo das rotas de migração.
Entre as 15 espécies com maior risco de contagiar outros animais, os peritos identificaram duas variedades de ganso, nove de pato e duas de gaivotas.
Qualquer mortalidade fora do comum entre estas espécies estará também na mira das autoridades, que deverão recolher os tecidos e órgãos das aves mortas para detectar o vírus.
A Comissão Europeia e os 25 vão trabalhar mais em conjunto, coordenando a vigilância veterinária a nível europeu.
No passado dia 01 de Setembro, o Governo português aprovou a compra de um medicamento anti-viral para tratamento da chamada "gripe das aves", uma "medida preventiva" para responder à eventual ocorrência de uma pandemia da doença.
"É uma medida preventiva", assegurou na altura o ministro da Saúde, Correia de Campos, sublinhando que "não há qualquer risco para a saúde pública" no momento actual.
Correia de Campos adiantou que o Governo prevê gastar 22,5 milhões de euros nos próximos dois anos com a aquisição deste anti- viral (fosfato de Oseltamivir), considerado o "mais eficaz contra as estripes virais" existentes.
O Oseltamivir (substância activa) é um medicamento indicado para o tratamento e profilaxia das infecções por vírus influenza A ou B.
Sem especificar a quantidade que será adquirida, o ministro da Saúde revelou que serão comprados medicamentos suficientes para proteger cerca de 25 por cento da população portuguesa, ou seja, aquela que está "mais em risco", como os técnicos de saúde.
"Tecnicamente não é possível uma cobertura de 100 por cento", justificou, garantindo, contudo, que a quantidade que será adquirida é "suficiente para interromper a cadeia de transmissão" da doença.
A gripe das aves é uma doença de origem animal (zoonose) provocada por um subtipo de vírus influenza (H5N1), tendo sido desta forma baptizado por ter sido inicialmente registado apenas em espécies de aves, como galinhas.
Este vírus não se transmite por via alimentar, apresenta risco apenas para as pessoas que contactam com as aves vivas infectadas ou com os seus cadáveres.
Os 25 Estados-membros da União Europeia aplicam desde Agosto medidas de prevenção para impedir a entrada de aves procedentes da Rússia e do Cazaquistão, países onde se registaram vários casos de gripe das aves em animais (Lusa).
Os 25 países da UE já tinham acordado no mês passado um reforço da vigilância das aves migratórias consideradas como mais perigosas para a transmissão do vírus H5N1, que afecta os seres humanos.
Hoje, os peritos e a Comissão Europeia definiram as orientações de segurança que visam identificar as aves de maior risco, baseando-se na origem, plano migratório, quantidade de animais na UE e probabilidade de entrarem em contacto com aves domésticas.
Estas medidas vão ser postas em prática até Janeiro de 2006, para evitar a propagação à Europa de uma doença que já provocou 61 mortos na Ásia desde 2003.
As orientações prendem-se ainda com a identificação dos locais de risco onde as aves podem misturar-se, especialmente os galinheiros e zonas situadas ao longo das rotas de migração.
Entre as 15 espécies com maior risco de contagiar outros animais, os peritos identificaram duas variedades de ganso, nove de pato e duas de gaivotas.
Qualquer mortalidade fora do comum entre estas espécies estará também na mira das autoridades, que deverão recolher os tecidos e órgãos das aves mortas para detectar o vírus.
A Comissão Europeia e os 25 vão trabalhar mais em conjunto, coordenando a vigilância veterinária a nível europeu.
No passado dia 01 de Setembro, o Governo português aprovou a compra de um medicamento anti-viral para tratamento da chamada "gripe das aves", uma "medida preventiva" para responder à eventual ocorrência de uma pandemia da doença.
"É uma medida preventiva", assegurou na altura o ministro da Saúde, Correia de Campos, sublinhando que "não há qualquer risco para a saúde pública" no momento actual.
Correia de Campos adiantou que o Governo prevê gastar 22,5 milhões de euros nos próximos dois anos com a aquisição deste anti- viral (fosfato de Oseltamivir), considerado o "mais eficaz contra as estripes virais" existentes.
O Oseltamivir (substância activa) é um medicamento indicado para o tratamento e profilaxia das infecções por vírus influenza A ou B.
Sem especificar a quantidade que será adquirida, o ministro da Saúde revelou que serão comprados medicamentos suficientes para proteger cerca de 25 por cento da população portuguesa, ou seja, aquela que está "mais em risco", como os técnicos de saúde.
"Tecnicamente não é possível uma cobertura de 100 por cento", justificou, garantindo, contudo, que a quantidade que será adquirida é "suficiente para interromper a cadeia de transmissão" da doença.
A gripe das aves é uma doença de origem animal (zoonose) provocada por um subtipo de vírus influenza (H5N1), tendo sido desta forma baptizado por ter sido inicialmente registado apenas em espécies de aves, como galinhas.
Este vírus não se transmite por via alimentar, apresenta risco apenas para as pessoas que contactam com as aves vivas infectadas ou com os seus cadáveres.
Os 25 Estados-membros da União Europeia aplicam desde Agosto medidas de prevenção para impedir a entrada de aves procedentes da Rússia e do Cazaquistão, países onde se registaram vários casos de gripe das aves em animais (Lusa).
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