Em Portugal, "nada se alterou"
A identificação de focos de infecção de gripe das aves na Roménia e na Turquia "é um sinal da intensificação do sistema de vigilância", desdramatiza o director-geral de Saúde, Francisco George.O responsável reforça que "nada se alterou na situação de Portugal". O país, assim como o espaço da União Europeia, continua já no período de "alerta pandémico", mas ainda na fase 3 (a Organização Mundial de Saúde define um total de cinco fases). Ou seja, constatou-se que existe infecção humana com um novo subtipo do vírus, mas não foi detectada transmissão entre humanos.No que diz respeito ao Plano de Contingência para a Pandemia de Gripe, elaborado para Portugal, no caso de ter origem na gripe das aves, "a adopção de medidas presume a identificação prévia da infecção nas aves", nota George. "Haveria sinais, a gripe das aves não passa despercebida", nota George, remetendo para o programa de vigilância que as autoridades veterinárias nacionais têm no terreno."Esta é uma situação que tinha sido antecipada na reunião de Setembro em Bruxelas", que reuniu os directores de saúde e de veterinária da União Europeia. Uma vez que a vigilância foi intensificada, é normal que sejam detectados focos da doença, afirma. O responsável diz que os portugueses não devem estar preocupados, porque neste momento "o importante é aplicar medidas locais eficazes para evitar a propagação da gripe das aves a nível global". E refere que "a situação foi muito mais grave no surto de gripe das aves de 2003 na Holanda". (Publico)
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