sexta-feira, outubro 14, 2005

Madeira: Enviadas amostras de aves

A Direcção Regional de Pecuária enviou esta semana uma amostra de umas aves que morreram numa exploração do Porto Santo para o Laboratório Nacional de Veterinária, em Lisboa. Este procedimento enquadra-se no plano estabelecido a nível nacional de que quando surjam mortes em aves deve ser colhido uma amostra representativa e enviada para aquele laboratório a fim de ser feito um despiste da doença. O director regional de Pecuária explica que foram enviadas amostras das aves que morreram numa exploração da “ilha dourada” que tinha diversos tipos de aves ao ar livre e que morreram por causa desconhecida. “Ainda não temos os resultados, estamos a aguardar. Mas até hoje todos os resultados a nível nacional são negativos”, frisou João Carlos Dória, considerando que tudo indica que a causa da morte não seja gripe. Este responsável adiantou que os grandes produtores de aves na Região sabem os procedimentos a tomar quando há alterações de postura graves nos animais devido a doenças. “Tudo o que seja mortes anormais, os produtores de aves avisam imediatamente a Direcção de Pecuária”, explicou. João Carlos Dória considera que a Madeira não corre o risco da chamada “doenças das aves” e se houver é praticamente nulo, explicando que a transmissão “está a ser feita sobretudo por aves marinhas com rotas migratórias” do oriente para o ocidente. A previsão de risco é mínima, porque essas rotas migratórias de aves dos países onde tem havido essa doença não passam pela Madeira, apesar de “nunca podermos garantir nada a 100%, mas é uma garantia bastante grande. Temos de estar atentos e em alerta e tomar todas as medidas e precauções que forem necessárias”. O director de Pecuária explica ainda que as transmissões não se fazem pela carne nem pelos produtos de consumo, pois a “grande transmissão é feita pelas fezes das aves marinhas, como os patos e os gansos, que foi o que aconteceu na China”. (Jornal da Madeira)